05/06/2015
Coutinho: críticas ao BNDES são 'desonestas'
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, apontou
'desonestidade intelectual' dos que apontam operações subsidiadas nos
empréstimos às construtoras brasileiras que atuaram em projetos recentes
no exterior, como o porto de Mariel, em Cuba; em entrevista à
jornalista Denise Neumann, ele afirmou que tais operações seguiram
regras fixadas em 1996, que preveem o uso da taxa Libor, mais a variação
cambial; ele também falou sobre a abertura dos dados de todas as
operações financeiras da instituição; "é parte do processo de
amadurecimento da transparência do banco", disse ele; Coutinho também
defendeu empréstimos à Odebrecht e negou influência do ex-presidente
Lula
Coutinho também apontou
'desonestidade intelectual' dos que apontam operações subsidiadas nos
empréstimos às construtoras brasileiras que atuaram em projetos recentes
no exterior, como o porto de Mariel, em Cuba. Segundo ele, tais
operações seguiram regras fixadas em 1996, que preveem o uso da taxa
Libor, mais a variação cambial.
Ele também falou sobre a abertura
dos dados de todas as operações financeiras da instituição. "É parte do
processo de amadurecimento da transparência do banco", afirmou.
Na entrevista, Coutinho também
defendeu empréstimos à Odebrecht e negou influência do ex-presidente
Lula. "Não tem nenhuma relação entre uma coisa e outra", afirmou. "Todas
as operações foram absolutamente regulares, passaram por todos os
trâmites e processos de decisões colegiadas do banco"
.
Ele afirmou ainda que há uma
concentração nos empréstimos à Odebrecht pelo fato de a empresa ter sido
pioneira no processo de internacionalização. Ao falar sobre o porto de
Mariel, em Cuba, disse que o país está em dia com suas obrigações e que
financiamentos ao regime cubano são feitos desde a década de 90.
.
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