sexta-feira, 5 de junho de 2015

Contraponto 16.908 - "Vox Popoli confirma Ibope: Mídia é urubu e desinforma"


05/06/2015

Vox populi confirma IBOPE: Mídia é urubu e desinformada


Cafezinho 03/05/2015




Triste o país em que a mídia sabota a sua própria função, que é dizer a verdade, e faz campanha
sistemática para enganar os cidadãos e manipular a opinião pública.

Em apenas uma semana, dois importantes institutos de pesquisa, o Ibope e o Vox Populi, divulgaram pesquisas que provam o que a gente está careca de saber: a mídia joga contra o Brasil e mente descaradamente, pintando uma realidade pior do que já é.

Se fazia isso quando as coisas andavam bem, agora que a economia vive momentos difíceis, o apocalipse instalou-se!

A imprensa brasileira tornou-se quase uma organização terrorista, que vive de sabotar o país.

O Vox Populi trouxe informações que complementam as informações do Ibope.

O Ibope identificou que 41% dos brasileiros acham que a mídia pinta a realidade pior do que ela é.

O Vox Populi descobriu que a outra metade é manipulada, porque pensa que os dados econômicos são bem piores do que a realidade: acredita que a inflação mensal está acima de 20%. (Está em 8% em 12 meses, segundo os últimos números do IBGE).

E dois quintos dos brasileiros acham que o desemprego está acima de 40%! (Está em 8%, segundo o PNAD-IBGE).

O pior de tudo é pensar que esse pessimismo deliberado, oportunista, prejudica a economia, porque desestimula investimentos.

Com isso, acaba promovendo o que se chama de profecia autorrealizável, que é aquela que chama tanto por desgraça que acaba atraindo desgraça.


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Análise / Marcos Coimbra

A crise e suas interpretações

por Marcos Coimbra — publicado 02/06/2015 – 03h53

Na Carta Capital

Pesquisa do Vox Populi revela: quase metade dos brasileiros estima uma inflação mensal superior a 20%. Faz sentido?

Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.
A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

O principal sucesso da mídia oposicionista na desconstrução da imagem do governo ocorreu no primeiro semestre de 2013, quando as pesquisas de opinião apontaram o salto das preocupações com o “descontrole da inflação”. Ali, a inflação crônica que conhecíamos desde o Plano Real foi transformada pela “grande imprensa” em aguda. Sem que a “inflação objetiva” mudasse, a “inflação subjetiva” foi acelerada.

Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

Convidados a raciocinar com o horizonte do fim deste ano, tivemos 1% de entrevistados seguros de que até lá os preços vão subir em média menos de 5%. Outro 1% estima uma alta entre 5% e 10%. Ou seja: a crer nas projeções para 2015 da inflação, 1% errou para menos, 1% acertou e 98% erraram para mais. E erraram desmesuradamente. Quase a metade se apavora com a perspectiva de uma inflação anual superior a 50%, e, destes, um terço fantasia uma inflação de 80%.

Os números sãos semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


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Vale a pena ler o comentário do Marcos Doniseti Vicente, publicado na seçaõ de comentários da Carta Capital:


Dizer que o mundo ‘está se recuperando em bom ritmo’, como fez um leitor aqui, é uma piada. 

Os EUA tiveram uma queda de 0,7% do seu PIB apenas no primeiro trimestre, contra uma queda de 0,2% do PIB brasileiro no mesmo período. E se levarmos em consideração o tamanho da Dívida Pública Bruta de inúmeros países, veremos que muitos deles estão em uma situação financeira infinitamente pior do que a do Brasil, com seus Estados literalmente falidos. 

Vejam os números da Divida Pública Bruta de 16 países (incluindo o Brasil): 1) Grécia: 177,1% do PIB; 2) Itália: 132,2% do PIB: 3) Portugal: 130,2% do PIB; 4) Bélgica: 106,5% do PIB; 5) Cingapura: 105,5% do PIB; 6) EUA: 101,5% do PIB; 7) Espanha 97,7% do PIB; 8) França: 95,0% do PIB; 9) Zona do Euro: 91,9% do PIB; 10) Reino Unido: 89,4% do PIB; 11) Canadá: 89,1% do PIB; 12) Egito: 87,1% do PIB; 13) Áustria: 84,5% do PIB; 14) Alemanha: 74,7% do PIB; 15) Índia: 67,7% do PIB; 16) Brasil: 58,9% do PIB.


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PITACO DO ContrapontoPIG

 Pelas simples conversas cotidianas com pessoas que se acham bem informadas, muitas delas possuidoras de diplomas de curso superior, notas-se a ação deletéria da mídia realiza em suas mentes.

Os já batizados "midiotas" repetem, sem querer, de forma literal, frases inteiras dos Alexandres Garcias, dos Mervais, das Mírians  da vida.

Causa medo ver nos jovens o estrago que os meios de comunicação provocam , pela parcialidade dos seus noticiários mentirosos e manipulados. 

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