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01/06/2016
Para o MP, delação da OAS só vale se for contra Lula
Brasil 247 - 1 de Junho de 2016 às 05:39
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Reportagem dos jornalistas Mario Cesar Carvalho e Bela Megale,
publicada nesta quarta-feira, aponta a tentativa de direcionamento da
delação premiada do executivo Léo Pinheiro, da OAS, pelo Ministério
Público; segundo eles, a delação de Pinheiro travou porque ele se negou a
incriminar o ex-presidente Lula nos episódios do "triplex do Guarujá" e
do "sítio em Atibaia"; no primeiro caso, o presidente diz ter feito as
obras por vontade própria, sem que Lula prometesse nada em troca; no
segundo, as reformas teriam sido feitas a pedido de Paulo Okamotto – e
não do ex-presidente; como os procuradores não gostaram das explicações,
travaram toda a delação – o que pode mandar Léo Pinheiro de volta para a
prisão
247 – Uma
reportagem dos jornalistas Mario Cesar Carvalho e Bela Megale, publicada
nesta quarta-feira, aponta a tentativa de direcionamento da delação
premiada do executivo Léo Pinheiro, da OAS, pelo Ministério Público
(leia mais aqui).No primeiro caso, o presidente diz ter feito as obras por vontade própria, sem que Lula prometesse nada em troca.
No segundo, as reformas teriam sido feitas a pedido de Paulo Okamotto – e não do ex-presidente.
"A reforma do sítio, de acordo com o empresário, foi solicitada em 2010, no último ano do governo Lula, por Paulo Okamotto, que preside o Instituto Lula. Okamotto confirmou à PF que foi ele quem pediu as obras no sítio", diz a reportagem. "Já a reforma no tríplex do Guarujá, pela versão de Pinheiro, foi uma iniciativa da OAS para agradar ao ex-presidente. A empresa gastou cerca de R$ 1 milhão na reforma do apartamento, mas a família de Lula não se interessou pelo imóvel, afirmou ele a seus advogados que negociam a delação, em versão igual à apresentada por Lula."
Como os procuradores não gostaram das explicações, travaram toda a delação – o que pode mandar Léo Pinheiro de volta para a prisão.
Em sua pré-delação, Pinheiro havia relatado propinas na construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais, nos governos de Aécio Neves e Antonio Anastasia, ambos do PSDB.
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