17/09/2013
Padilha sobe o tom com os CRMs: “Vamos até o fim!”
Do Tijolaço - 17 de setembro de 2013 | 16:56
por Fernando Brito
Da Agência Brasil, agora há pouco:
“O governo reforçou hoje (17) que não pretende desistir da contratação de estrangeiros pelo Programa Mais Médicos e de levar profissionais para cidades atualmente desassistidas, apesar da posição contrária das entidades médicas. Depois de participarem de reunião com líderes dos partidos da base aliada na Câmara dos Deputados, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltaram que os conselhos regionais de medicina (CRMs) são obrigados a cumprir as determinações da medida provisória que criou o programa.
“Vamos continuar debatendo as medidas que o governo está tomando para garantir a execução do programa. Vamos até o fim. O que nos move é levar médicos para milhões de brasileiros que não têm médico nas suas unidades de saúde, nos seus municípios”, acrescentou o ministro da Saúde.
Já Mercadante disse que as entidades contrárias ao Mais Médicos devem “parar de obstruir e debater democraticamente”. “A lei que está em vigência estabelece as condições para a oferta de registro. Acho que as entidades médicas deveriam dialogar com o sentimento da população, com a necessidade de mais médicos.”
“Às vezes, acho que é uma tremenda falta de sensibilidade com o sofrimento do povo brasileiro que está precisando desse profissional médico. Demos oportunidades para médicos brasileiros, pagando R$ 10 mil líquidos mensais, dos mil que concluíram a inscrição, metade já está atuando. Agora, ficaram brasileiros, centros de saúde sem o atendimento médico e nós vamos buscar médicos de outros países”, destacou Padilha.
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“O governo reforçou hoje (17) que não pretende desistir da contratação de estrangeiros pelo Programa Mais Médicos e de levar profissionais para cidades atualmente desassistidas, apesar da posição contrária das entidades médicas. Depois de participarem de reunião com líderes dos partidos da base aliada na Câmara dos Deputados, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltaram que os conselhos regionais de medicina (CRMs) são obrigados a cumprir as determinações da medida provisória que criou o programa.
Padilha
considerou uma “falta de sensibilidade” as tentativas de “boicote” e as
ações movidas pelas entidades médicas contra o programa. “Já
enfrentamos tentativa de boicote na inscrição e derrotamos todas as
medidas judiciais. Agora, tem um parecer claro da AGU [Advocacia
Geral-União] que estabelece, mais uma vez, que os CRMs têm que cumprir
exatamente o que está escrito na lei. Não vamos admitir nenhuma
tentativa de postergar a chegada dos médicos”, frisou o ministro da
Saúde.
Parecer da AGU, feito a pedido do Ministério da Saúde, prevê que
os conselhos regionais de Medicina (CRMs) não podem exigir documentos
extras para liberar o registro provisório aos profissionais estrangeiros
que participam do programa. O Conselho Federal de Medicina (CFM)
informou, em nota, ontem (16) que vai continuar com a exigência de
documentação extra, apesar do parecer contrário da AGU.“Vamos continuar debatendo as medidas que o governo está tomando para garantir a execução do programa. Vamos até o fim. O que nos move é levar médicos para milhões de brasileiros que não têm médico nas suas unidades de saúde, nos seus municípios”, acrescentou o ministro da Saúde.
Já Mercadante disse que as entidades contrárias ao Mais Médicos devem “parar de obstruir e debater democraticamente”. “A lei que está em vigência estabelece as condições para a oferta de registro. Acho que as entidades médicas deveriam dialogar com o sentimento da população, com a necessidade de mais médicos.”
“Às vezes, acho que é uma tremenda falta de sensibilidade com o sofrimento do povo brasileiro que está precisando desse profissional médico. Demos oportunidades para médicos brasileiros, pagando R$ 10 mil líquidos mensais, dos mil que concluíram a inscrição, metade já está atuando. Agora, ficaram brasileiros, centros de saúde sem o atendimento médico e nós vamos buscar médicos de outros países”, destacou Padilha.
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Nossa! A raivosidade, a intolerância e a ousadia desses direitistas poderia surpreender os fascistas mais empedernidos! Por que esses doutorzinhos não fazem uma PASSEATA, com faixas condenatórias ao "Mais Médicos", pelas ruas? Por que ficam dentro de seus CRMs boicotando BUROCRATICAMENE o direito dos brasileiros mais pobres? Vão protestar nas ruas, doutores! Vocês não têm coragem?! São um bando de oportunistas maniqueístas...
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