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06/09/2013
Do 007BONDeblog sexta-feira, 6 de setembro de 2013
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS É DESMORALIZADA POR BARACK OBAMA
MÁQUINA DE GUERRA DOS ESTADOS UNIDOS AFRONTA O MUNDO
PARA QUE SERVE A ONU ?
Mais uma vez os Estados Unidos mostram
seu desprezo pelas NAÇÕES UNIDAS e assumem uma posição claramente
contrária ao fortalecimento dessa estrutura/organização, que visa
através do entendimento e consenso, encontrar meios e modos de resolver
os conflitos internacionais. Ora, se os Estados Unidos podem agir à
revelia do que a ONU decide, qualquer outro país pode teoricamente fazer
o mesmo. Se os americanos entendem que podem a qualquer momento atacar
outro país, invadir, bombardear, ocupar, com base no seu poderio
militar, outros países e até facções também podem entender de usar o
tipo de força ou recursos armados de que disponham, para fazer valer seu
ponto de vista e interesse. Nesse vale tudo em que está transformada a
forma de relacionamento entre os países, onde até invasão
VIRTUAL/ESPIONAGEM explicita é posta em prática da forma mais
vergonhosa, e os Estados Unidos colocam em prática o TERRORISMO DE
ESTADO, a pergunta que não quer calar é: Para que serve a ONU e seu
Conselho de Segurança ?
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EUA não precisam de autorização da ONU para atacar a Síria, diz Obama
Pedro Peduzzi*
Repórter da Agência Brasi
Repórter da Agência Brasi
Brasília – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (6) que não depende de autorização da Organização das Nações Unidas (ONU) para um eventual ataque à Síria. Os Estados Unidos afirmam ter provas de que foram usadas armas químicas em ataques na Síria, cuja responsabilidade é atribuída ao governo do presidente sírio, Bashar Al Assad.
“Diante da paralisia do conselho das Nações Unidas na questão, uma
resposta internacional é demandada, e não deve vir de decisão do
Conselho de Segurança. Preferiria trabalhar por meio de canais
multilaterais e ONU, mas acredito que a segurança mundial e dos EUA
demandam [decisões por outros meios]”, disse o presidente
norte-americano durante coletiva de imprensa em São Petersburgo, na
Rússia, onde ocorre a cúpula do G20.
Obama informou que fará na próxima terça-feira (10) um pronunciamento
aos cidadãos norte-americanos, a fim de buscar respaldo do Congresso a
um eventual ataque à Síria. Perguntado sobre se o ataque pode ser feito
sem a autorização do Congresso, ele disse que, entre os motivos da
consulta, está o de fazer com que o Legislativo explique ao povo
americano “que esta é a coisa certa” a fazer.
“Há várias decisões que tomo que são impopulares, mas é o que se há
para fazer”, disse, ao reconhecer que ações desse tipo, envolvendo
operações militares, são sempre impopulares. “Fui eleito para acabar com
uma guerra, e não para começar outras. Mas tenho o dever da proteção, e
há tempos difíceis se quisermos defender aquilo que acreditamos”,
acrescentou.
Segundo ele, o uso de armas químicas é uma ameaça à segurança global,
principalmente para países vizinhos como Turquia e Israel. "Há riscos
de essas armas caírem nas mãos de terroristas", alertou. Apesar de não
confirmar se fará ou não o ataque, Obama disse ter condições para uma
intervenção “hoje, amanhã ou daqui a um mês”.O presidente
norte-americano acrescentou que continuará a contatar líderes mundiais
“para tomar as ações necessárias”, e pediu união contra o uso de armas
químicas pelo regime de Assad.
Também da Rússia, a presidenta Dilma Rousseff havia informado,
anteriormente, que o Brasil não reconhece qualquer ação militar na Síria
sem que haja aprovação das Nações Unidas.
Segundo Obama, “a conferência foi unânime à ideia de que armas
químicas foram usadas, e a maioria dos presentes está aceitando e
concordando que o governo de Assad é o responsável pelo uso delas. Isso,
claro, foi questionado por [Vladimir] Putin [presidente da Rússia, país
contrário a qualquer ataque à Síria]”, disse Obama.
A conversa com o presidente russo foi “tranquila e construtiva”,
segundo Obama, e não abrangeu a questão do asilo dado pela Rússia a
Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa terceirizada que prestava
serviços para a Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA) e
principal responsável pelas denúncias de espionagem pelo governo
norte-americano.
“Temos uma relação muito direta [com Putin]. Discutimos a questão da
Síria. Foi citado que em todos os pontos de interesse comum, teremos de
trabalhar de forma conjunta”, disse o presidente dos EUA.
*Colaborou Danilo Macedo
Edição: Carolina Pimentel
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