02/08/2016
Na ditadura Temer, a volta do dedurismo
Brasil 247 - 1 de Agosto de 2016
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Tereza Cruvinel
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYQSFh_97bGGCg6EBV7pkNZBT5xrlAhOrX29GOx6Fo4jO7r2Trfk0YtCYxYExxX_D3XrUyctg1G-TYRBmhQWkgv9PWuMQ3wuyVRuQe0LqePZqpgVbrlIV3e4p9fyIMng1K9BYientm__g/s200/Thereza+crivinel.jpg)
Agora, na ditadura civil de Temer, as DSIs estão de volta, embora informalmente. Em todos os ministérios funciona uma máquina de delação de colegas suspeitos de ligações com o PT e de serem contra o governo interino. Se o denunciado tem cargo comissionado, é sumariamente dispensado.
As delações funcionaram na EBC, no Minc e no Ministério da Saúde para ajudar os superiores na montagem das listas de demitidos. O próprio embaixador Fernando Igreja foi destituído da chefia do Cerimonial do Itamaraty esta semana, nas vésperas das Olimpíadas, por ter feito postagens em tom crítico ao processo de impeachment. E ainda que não tivesse feito, era conhecida sua identificação com a política externa anterior.
Triste o país que nada aprende com a História. A ditadura passou e o SNI ficou para a História como uma de suas faces mais perversas. Temer passará carregando na biografia a marca do golpe, do desmonte de políticas sociais e do retorno das práticas autoritárias como o expurgo e perseguição dos que exercitam o sagrado direito de divergir.
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