.10/12/2016
Ex-ministro da Justiça diz que Moro é criminoso
Brasil 247 - 10 de Dezembro de 2016 às 17:34
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Um dos autores da carta em que intelectuais brasileiros
protestaram contra o convite da Universidade de Heildeberg, na Alemanha,
a Sérgio Moro, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão acusa o juiz
responsável pelos processos da operação Lava Jato de ser "um criminoso";
em mensagem enviada ao professor alemão Markus Pohlmann, Aragão diz
ainda que "Moro é um criminoso, também sob a perspectiva alemã. Ele se
tornou punível quando violou sigilo funcional, para não falar em
prevaricação"; em e-mail à universidade, Aragão criticou o convite a
Moro; "Não consigo imaginar que o senhor convidasse como conferencista
um gatuno, para que expusesse a seu honrado público, friamente, sob a
perspectiva científica, seu procedimento de gatunagem"; o ex-ministro
disse ainda que Moro está "a serviço do PSDB e da Rede Globo"
247 - Um dos autores da carta em que intelectuais
brasileiros protestaram contra o convite da Universidade de Heildeberg,
na Alemanha, a Sérgio Moro, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão
acusa o juiz federal responsável pelos processos da operação Lava Jato
(na primeira instância) de ser "um criminoso".O e-mail do ex-ministro foi enviado junto com uma carta, assinada por 28 professores de Direito, História e Ciência Política, que questiona o fato de a Universidade de Heidelberg convidar Moro para falar sobre combate à corrupção. O evento ocorreu na sexta-feira (9), e Moro foi recebido com protesto.
Além de citarem que Moro determinou a "ilegal condução coercitiva do ex-presidente Lula" para depor e que ele "vazou criminosamente" gravações de conversas entre Lula e a então presidente Dilma Rousseff, os professores citam também a suposta posição política de Sérgio Moro em sua atuação.
http://content.jwplatform.com/previews/eSrKrqee-DuilVqSN
O professor Pohlmann respondeu, no dia 7 de dezembro, agradecendo pelos comentários, mas afirmou que a conferência da qual Moro participaria tinha o propósito científico de discutir a corrupção e o combate à corrupção, sem quaisquer interesses políticos.
Foi então que Aragão, em resposta, comparou Moro a um gatuno. "Não consigo imaginar que o senhor convidasse como conferencista um gatuno, para que expusesse a seu honrado público, friamente, sob a perspectiva científica, seu procedimento de gatunagem." E rogou que a Alemanha não premiasse e honrasse um dos causadores do caos que abala o país, em vez de repudiá-lo.
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