sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Nº 20.481 - "JN: Temer, Padilha e Moreira estão no bolso da Odebrecht "

O delator detalhou como repassava dinheiro para o PMDB da Câmara e do Senado. Segundo ele, Jucá era o seu principal contato com o PMDB do Senado. O dinheiro era passado ao partido tanto em contribuição oficial ou por caixa 2. Ele disse que repassou mais de R$ 22 milhões a Jucá.

O dinheiro para a Câmara era passado via Temer, Moreira Franco e Eliseu Padilha. Cláudio Melo citou um jantar, em maio de 2014, no qual Temer pediu diretamente a Marcelo Odebrecht dinheiro para campanha eleitoral. O ex-executivo afirmou que parte de um valor prometido pela construtora ao PMDB na campanha eleitoral de 2014 foi entregue em dinheiro vivo no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor do presidente Michel Temer. O delator disse que o montante fazia parte do valor de 10 milhões de dólares que havia sido prometido por Marcelo Odebrecht, ao PMDB, em 2014.

De acordo com o delator, o caixa 2 sempre teve como objetivo a obtenção de vantagens para a empresa, ou seja propina. O 247 noticiou o caso mais cedo (aqui). O JN informou que noticiará o caso, com mais detalhes, nos seus próximos telejornais.

Tucanos

O JN também noticiou as delações da Odebrecht sobre o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que foi notícia da Folha hoje (aqui). A Odebrecht afirmou que pagou caixa dois em dinheiro vivo para as campanhas de 2010 e 2014 do tucano. Um dos executivos que delataram o esquema foi Carlos Armando Paschoal, o CAP, ex-diretor da Odebrecht em São Paulo e que também fez afirmações sobre o repasse de R$ 23 milhões via caixa dois para a campanha presidencial de 2010 de José Serra (relembre aqui).

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