09/12/2016
JN: Temer, Padilha e Moreira estão no bolso da Odebrecht
Brasil 247 - 09/12/2016
Reportagem exibida nesta noite no Jornal Nacional praticamente
decreta a morte do governo Temer; o jornal teve acesso às delações da
Odebrecht, que revelam que Michel Temer e seus dois principais
assessores, Eliseu Padilha e Moreira Franco, estão no bolso da
Odebrecht; JN também citou as propinas pagas aos tucanos José Serra e
Geraldo Alckmin; golpe dos corruptos contra a democracia e o povo
brasileiro começa a desmoronar; empreiteira deixou claro que as doações
via caixa dois tinham como objetivo favores governamentais, ou seja,
eram propinas; um dos mais ativos arrecadadores foi Romero Jucá, com R$
22 milhões; Temer pediu e levou US$ 10 milhões, dos quais US$ 4 milhões
teriam sido entregues, em dinheiro, a seu amigo José Yunes, que é tido
como seu sócio
247 - O Jornal Nacional, da TV Globo, exibiu
reportagem na noite desta sexta-feira (9), na qual revela detalhes da
delação do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht
Cláudio Melo Filho, que implica o presidente da República, Michel Temer,
seus dois principais assessores, Eliseu Padilha e Moreira Franco, além
do líder do governo no Congresso, Romero Jucá, o presidente do Senado,
Renan Calheiros, e o senador Eunício Oliveira.O dinheiro para a Câmara era passado via Temer, Moreira Franco e Eliseu Padilha. Cláudio Melo citou um jantar, em maio de 2014, no qual Temer pediu diretamente a Marcelo Odebrecht dinheiro para campanha eleitoral. O ex-executivo afirmou que parte de um valor prometido pela construtora ao PMDB na campanha eleitoral de 2014 foi entregue em dinheiro vivo no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor do presidente Michel Temer. O delator disse que o montante fazia parte do valor de 10 milhões de dólares que havia sido prometido por Marcelo Odebrecht, ao PMDB, em 2014.
De acordo com o delator, o caixa 2 sempre teve como objetivo a obtenção de vantagens para a empresa, ou seja propina. O 247 noticiou o caso mais cedo (aqui). O JN informou que noticiará o caso, com mais detalhes, nos seus próximos telejornais.
Tucanos
O JN também noticiou as delações da Odebrecht sobre o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que foi notícia da Folha hoje (aqui). A Odebrecht afirmou que pagou caixa dois em dinheiro vivo para as campanhas de 2010 e 2014 do tucano. Um dos executivos que delataram o esquema foi Carlos Armando Paschoal, o CAP, ex-diretor da Odebrecht em São Paulo e que também fez afirmações sobre o repasse de R$ 23 milhões via caixa dois para a campanha presidencial de 2010 de José Serra (relembre aqui).
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